14 de junho de 2013

Loucuras

Olá leitores
Não vamos julgar ninguém ,todos nós temos nossos momentos de loucuras ,e como é bom!
No Brasil estamos vivendo um momento em que as pessoas de alguns estados estão protestando contra os aumentos do custo das passagens de ônibus,metro e trens.
Recebi um texto e estou postando ,para vocês conhecerem mais um pouco da vida do meu país.
Ah ,não se preocupem ,é um texto bem "leve" e atualíssimo.Pós dia de Santo Antonio e véspera do início da Copa das Confederações. Amanhã o jogo de futebol é da seleção do Brasil contra a seleção do Japão.

Joás Ferreira de Oliveira(autor do texto abaixo)

O que é melhor/pior, uma dor de barriga em São Paulo ou em Paris?

É triste ver o que está acontecendo em São Paulo, nos últimos dias, por conta das manifestações contra a majoração do preço do transporte público e da violenta repressão da polícia.
 
Excessos foram cometidos tanto pela polícia como pelos manifestantes.

Mas, sem dúvida, a reação policial vem sendo descabida.

É lamentável que ainda não tenhamos aprendido a lidar com esse tipo de situação, que é própria de uma sociedade democrática e que representa mecanismo legítimo de expressão da opinião pública (não que em outros países seja muito diferente). 

Os exageros, enfim, ficam por conta da intransigência de representantes de ambas as partes.

A tarifa zero, como reivindica o Movimento Passe Livre (MPL), segundo o prefeito Fernando Haddad, é irreal. 

O governador Geraldo Alckmin insiste em falar de “vandalismo” por parte dos manifestantes e, apesar de prometer investigar, defende a ação da polícia. 

No Brasil, existem três cidades que têm transporte público gratuito: Porto Real, no Rio de Janeiro; Ivaiporã, no Paraná; e Agudos, em São Paulo. 

Cidades cujas populações somadas não ultrapassam a 100 mil pessoas.

A capital paulista sozinha possui mais de 11,2 milhões de moradores (sem contar a população itinerante que passa diariamente pela cidade e usa o sistema), de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo assim, considerando-se que sejam realidades diferentes, há especialistas no assunto que garantem que seria possível praticar a tarifa zero em grandes metrópoles. 

A passagem foi majorada de R$ 3 para R$ 3,20, a partir do dia 2 de junho. 

A inflação acumulada, desde o último aumento nos ônibus da capital, em janeiro de 2011, foi de 15,5%, de acordo com o IPCA (índice oficial, calculado pelo IBGE). 

Nos casos do Metrô e dos trens metropolitanos, o último reajuste ocorreu em fevereiro de 2012.

Para repor a inflação oficial, a tarifa dos ônibus teria de ser aumentada para R$ 3,47 e a dos trens e metrô, para R$ 3,24.

Haddad afirma que o reajuste ficou abaixo da inflação e que cumpriu compromisso de sua campanha.

 Segundo ele, se a prefeitura não subsidiasse a tarifa, o valor da passagem hoje seria de R$ 3,40.

Ele informa que a prefeitura emprega R$ 600 milhões em subsídios.

Comparativamente, a partir de uma rápida pesquisa na internet, São Paulo apresenta tarifa de transporte público menor do que cidades como Nova York, que cobra cerca de US$ 2,50 por viagem (R$ 5,30), Madrid com 1,5 euro (R$ 4,00) e Paris, 1,70 euro (R$ 4,85). 

Mas, certamente, alguns poderão dizer que até uma dor de barriga pode ser mais aceitável, quando se está em Paris!

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