Quando
vejo uma serpente eu comparo com nós mulheres.
Como
uma serpente vamos nos arrastando silenciosamente em direção a nossa presa e
quando chegamos perto “nhac”, abocanhamos por inteiro.
E
se a o nosso foco tentar escapar, primeiro nós o hipnotizamos e ele não
consegue mais fugir.
Mas
o lado inverso da moeda é o encantador da serpente.
Com
sua flauta mágica (palavras, música) ele encanta a serpente e ela é seduzida e
quando percebemos estamos enroladas e caímos sem forças ao pé do encantador.
Dançamos
conforme sua música.
E
o encantador de serpente nos aprisiona numa gaiola e parte para outro mercado
encantando outras serpentes, porque para ele é mais importante mostrar nos
mercados suas serpentes encantadas.
É
bom fugirmos dos encantadores de serpente, pois a serpente (nós mulheres) não
temos mais tempo de escapar, ou hipnotizar e engolir nossa presa. Muitas vezes quando
percebemos já perdemos nossos poderes com a música do encantador de serpentes. E
ficamos servindo de “vitrine” no mercado, para o encantador de serpentes.
O tempo todo é um jogo : serpente x o encantador de serpente.
É o mais antigo jogo da humanidade . O jogo não tem vencedor .É o jogo da conquista ,da busca do Amor.
Conto
fictício Lúcia Marina Rodrigues
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