Fotografia Lúcia Marina Rodrigues |
Tatoo
Sentada esperando o horário do coletivo
fiquei com medo de assalto.
Um rapaz, sem teto com sua mochila me
encarava do outro banco do ponto de ônibus.
Mas chegou uma jovem, bonita, vestida com
simplicidade, mas de boa qualidade. Começaram a conversar e devido ao calor ele
tirou a camiseta. Seu corpo musculoso e másculo era tatuado . A moça se
interessou e começou a examinar as tatuagens e mostrou a sua na nuca. Levantou
seu longo e bonito cabelo para o rapaz ver de perto.
Enquanto se examinavam, conversavam.
Atravessaram a rua e entraram no bar do chinês que alugava quartos no fundo do
bar por cinco reais à hora.
Esperei mais um tempo meu ônibus e não vi
mais nada.
Pensei que talvez para examinar e
entender uma tatuagem exige se mais tempo ou seria o caso de “quero ficar no
seu corpo como uma tatuagem”.(Mini conto Lúcia Marina Rodrigues)
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