Concordo com as grandes marcas de roupas que mudam
anualmente os estilos das roupas porque isto é uma geração de empregos. Eu não
consigo acompanhar, pois gosto de customizar minhas roupas “velhas”. Elas ficam
às vezes maiores e outras mais justas de acordo com meu corpo.
Sei que deveria doar para as ONGS, mas faz bem para minha
cabeça reciclar as coisas e transformá-las.
Mas quanto aos cabelos já usei ferro de passar roupa para
deixá-los lisos ou crespos de acordo com a moda. Curtos e compridos ,enrolados
ou não . Um dia acordei e pensei... não sou eu ,tenho que assumir minha
personalidade e não o que me é imposto . Então continuo customizando as roupas
e meu cabelo... continua o mesmo . Aprendi finalmente a não aceitar imposições
de ninguém e de nada. Afinal sei que sou meu tudo, nasci sozinha e quando me
tornar pó ou luz atravessarei o umbral no meu tempo e de acordo com que fiz
nesta vida.
É bom ter essa força, quando aprendemos a ser nosso tudo,
mesmo acompanhada. Podemos nos ajudar e aos outros. Somos fortes, mesmo vivendo
no mundo da Lua.(Texto Lúcia Marina Rodrigues)
Fotografia Lúcia Marina Rodrigues |
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